Catembe documenta os sete dias da semana no quotidiano de Lourenço Marques. Após uma série de entrevistas em que o próprio realizador pergunta aos transeuntes na Baixa lisboeta o que sabem sobre Lourenço Marques, o filme lança-se na cidade moçambicana, num registo híbrido entre documentário e ficção, acompanhando uma rapariga de seu nome Catembe. Originalmente o filme tinha 87 minutos, mas foi fortemente censurado, ficando reduzido a uma versão de 45 minutos (num total de 103 cortes – o filme português mais cortado pela censura do Estado Novo) que, por sua vez, seria totalmente proibida. Infelizmente, do material censurado apenas se conservam 11 minutos, que serão apresentados após a versão cortada.