No dia 3 de novembro de 1995, a realizadora Natalia Garayalde (então com apenas 12 anos) estava a brincar com a câmara de Super8 do seu pai. Sem querer, registou a explosão da fábrica de munições militares de Río Tercero que matou sete pessoas e arrasou, por completo, a povoação. Memórias pessoais e nacionais fundem-se naquele que viria a ser um dos mais graves casos de corrupção e tráfico de armamento da Argentina.