Uma rapariga passa os dias de verão quase sempre sozinha, entre a sombra da casa e o sol do jardim. O telemóvel é uma companhia, assim como as raras visitas. As realizadoras dão-nos a ver Beatrix através de um olhar tão íntimo que só nos podemos questionar sobre a sua encenação. O que daí resulta é um retrato físico e gestual de uma mulher, herdeiro do ennui feminista do cinema de Chantal Akerman.