Edna vive à beira da estrada nacional que liga Brasília a Belém (com mais de 3.500 quilómetros). Nas bermas jazem as memórias turbulentas de um país. Eryk Rocha desenvolve uma narrativa híbrida que se inspira no diário de Edna e reencena os fantasmas do colonialismo (passado e presente). Este filme marca o regresso ao Porto/Post/Doc do realizador brasileiro, depois de em 2016 se lhe ter dedicado um Foco, a propósito do extraordinário Cinema Novo.