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A música é a arma para a comunicação, para o progresso, a música é a arma do futuro. Mais do que derrubar regimes totalitários, África luta contra o colonialismo norte-americano e europeu, contra o cristianismo e o islamismo. Os africanos querem viver a sua tradição. E a revolução passa por aqui. Em mandinga (África Ocidental), “Fonko” quer dizer: “a coisa”, em wolof (Senegal): “tomar conta uns dos outros”. A rapper Neneh Cherry, e o músico Fela Kuti (sons de arquivo), levam-nos por uma viagem alucinante. Afrobeats, kuduro, o coupé-décalé, azonto e o ndombolo são alguns dos estilos de música de dança, baseados em ritmos tradicionais, que vão tomar conta do mundo. De Dakar (Senegal), a Accra (Gana) e Lagos (Nigéria), passando por Luanda (Angola) e Joanesburgo (África do Sul), estão aqui os mais proeminentes artistas africanos. Youssou N’Dour, Alpha Blondy, Nneka, Femi Kuti, entre muitos outros, testemunham a mudança. (César Nóbrega)